Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 7(1): 43-62, jan.-mar. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882242

ABSTRACT

Objetivo: Este artigo analisa as relações entre o modelo de produção industrial de alimentos e a existência, na atualidade, de um grande número de pessoas famintas. Metodologia: Foi usado o método dedutivo, amparado em revisão bibliográfica. Resultados: O modelo de agricultura consistente na utilização de enormes áreas de terra para a plantação de poucos produtos, em sua maioria direcionada ao mercado externo, traz consigo a lógica industrial; é agressivo à natureza e altamente dependente da técnica e da ciência. Este modelo não demonstrou melhorias no sentido de aplacar a fome mundial, uma vez que não produz alimentos, mas sim commodities, de modo que é impositivo verificar se é adequado à sociedade de risco e ao princípio da precaução. A sociedade de risco implica reconhecer a existência de uma série de riscos, que devem ser considerados nas decisões políticas e jurídicas, de modo que o Poder Público aja previamente à ocorrência dos possíveis perigos. Do mesmo modo atua o princípio da precaução, segundo o qual a dúvida sempre vem em benefício do meio ambiente. Conclusão: O uso da natureza não deve conduzir ao esgotamento dos recursos, a situações de risco à segurança alimentar ou à distribuição desigual de alimentos, mas sim à adoção de modelos de produção que coexistam com os ecossistemas e cuja finalidade seja, efetivamente, prover alimentos aos seres vivos.


Objective: This paper analyses the relations beween the industrial food production model and the existence of a great number of undernourished people nowadays. Methodology: It was used the deductive method, based on a bibliographical review. Results: The model of agriculture consisting in the use of enormous areas of land for the plantation of a few products, mostly for the outland market, was stablished. The model adopted carries the industrial logic; it is aggressive to nature and highly dependent of technique and science. This model showed no improvement to appease world famine, since it produces not food, but commodities, therefore, it is necessary to verify if it is appropriate to the risk society and to the precautionary principle. Risk society implies acknowledging the existence of many risks, which should be considered in political and judicial decisions, so that the governments act previously to the occurrence of possible damages. On the same basis, acts the precautionary principle, according to which the doubt always benefits the environment. Conclusion: The use of nature should not lead to the exhaustion of resources, risk situations to food security or unequal distribution of food, but to the adoption of production models which coexist with the environment and whose aim is indeed provide food for the living beings.


Objetivo: Este artículo analisa las relaciones entre el modelo de producción industrial de alimentos y la existencia, en la actualidad, de un gran numero de personas hambrientas. Metodología: Fué usado el método deductivo, amparado sobre una revisión bibliográfica. Resultados: El modelo de agricultura consistente en la utilización de largas áreas de tierra para la plantación de pocos productos, la mayoria destinada al mercado externo lleva la lógica industrial, es agresivo a la naturaleza y altamente dependiente de la tecnica y de la ciencia. Ese modelo no ha demostrado mejorías para calmar el hambre mundial, pues no produce alimentos, sino commodities, de modo que es necesario verificar si es adecuado a la sociedad de riesgo y al principio de la precaución. La sociedad de riesgo supone reconocer la existencia de una serie de riesgos, que deben ser considerados en las decisiones políticas y jurídicas, de modo que el Poder Público actúe previamente a la ocurrencia de posibles peligros. De la misma manera, actua el principio de la precaución, según el qual la duda siempre beneficia al medio ambiente. Conclusión: El uso de la naturaleza no debe conducir al agotamiento de los recursos, a situaciones de riesgo a la seguridad alimentar o a la distribución desigual de alimentos, sino a la adopción de modelos de producción que coexistan con los ecosistemas y cuya finalidad sea, efectivamente, suministrar alimentos a los seres vivos.


Subject(s)
Humans , Agribusiness/adverse effects , Food Security , Food Industry , Food Production , Food Supply , Food/history
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL